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31/01/2020 - Máquinas para pagamentos incorporam tecnologia de ponta, alta conectividade e preços competitivos

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Valor Econômico - Por Mediatek

 

Os meios de pagamentos eletrônicos vêm crescendo em ritmo acelerado. De acordo com dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), só no ano passado os brasileiros gastaram R$ 1,55 trilhão em compras com o uso de cartões, o que representa um crescimento de 14,5% em relação ao ano anterior, a maior alta desde 2014. E para 2019, a expectativa é de um aumento ainda mais expressivo, em torno de 16%, com cerca de R$ 1,8 trilhão de pagamentos com cartões de crédito, débito e pré-pagos.

Entre as razões para esse crescimento está a popularização das chamadas maquininhas de cartão – ainda segundo a Abecs, o Brasil está entre os países com o maior volume de equipamentos de captura de transações com cartões, com mais de 9 milhões espalhados pelo país. Diante da facilidade oferecida, os brasileiros têm optado pelos cartões para efetuar seus pagamentos cotidianos, ao invés de utilizar a moeda em espécie. Resultado: hoje já é possível pagar desde um cafezinho até um carro no cartão.

 

Tecnologia acessível

“As máquinas para pagamentos eletrônicos estão incorporando tecnologia de ponta, com alta conectividade e preços extremamente competitivos, o que as torna uma ferramenta essencial para qualquer negócio”, afirma Samir Vani, gerente geral no Brasil da MediaTek, empresa fabricante global de processadores para equipamentos como terminais de pagamento, smartphones, tablets, TVs digitais, dispositivos wearable e soluções para carros conectados.

 

Funcionalidades na palma da mão

À medida que a tecnologia de telecomunicações evolui do 2G para o 3G, 4G e, em breve, para o 5G, as transmissões de dados (que também são utilizadas pelos meios de pagamento) vão se tornando mais rápidas e estáveis. E inspiradas nos smartphones, algumas das maquininhas atuais, conhecidas como Smart POS (Point Of Sales), se tornam pontos de venda inteligentes e assumem o papel de um terminal de pagamento com capacidade multitarefa. Na prática, reúnem várias funcionalidades antes exclusivas de computadores e de grande interesse para os lojistas, como o cadastro de materiais, PDV móvel, uso de aplicativos de controle de estoque ou vendas, leitura de código de barras e QR codes, entre outras

 

Inovação constante

Pioneira no mercado de Smart POS no Brasil, o maior exemplo desta integração de funcionalidades em um único aparelho é a Cielo Lio. Desenvolvida e fabricada pela Positivo Tecnologia, é equipada com processador MediaTek e alia as funções de uma máquina de pagamentos e outros recursos, pois conta com leitora de chip, tarja magnética, impressão de Nota Fiscal e geração de QR Codes. Graças aos seus aplicativos de gerenciamento, dispensa o investimento em computadores e outros softwares de gestão de venda e pode ser o único aparelho no PDV.

“Hoje, as maquininhas de cartão substituem sistemas complicados e cheios de equipamentos por apenas um dispositivo, que pode até caber no bolso. Tudo com backup na nuvem e completamente integrados, levando aos lojistas todas as informações que necessitam para monitorar e melhorar seus negócios”, explica Guilherme Ravagnani, gerente de Software da Positivo Tecnologia.

 

Celular + maquininha

Para oferecer praticidade, conectividade e mobilidade, simplificando a vida dos lojistas, a Cielo evoluiu ainda mais com a Cielo Lio+, que combina um smartphone e uma maquininha de cartão em uma solução única e integrada. Também desenvolvida pela Positivo com processador MediaTek, o aparelho possui as funcionalidades de um Smart POS em um design leve e compacto, e traz todas as funções de um smartphone Android, como ligações, mensagens e apps da Google Playstore.

 

Futuro promissor

Para Vani, da MediaTek, esse segmento de mercado ainda vai evoluir muito nos próximos anos, com tecnologias de pagamentos com códigos QR, reconhecimento facial, experiência de pagamento mais rápidas e autopagamento, levando ainda mais facilidade e segurança aos consumidores finais. “E com toda essa evolução, os comerciantes poderão ter em seus pequenos e médios comércios acesso a sistemas de gestão que há poucos anos ficavam apenas nas mãos de grandes varejistas”, completa o especialista.

O executivo acredita que, nos próximos anos, tanto o papel dos provedores de serviço como o dos provedores de tecnologia deverá ter um peso muito maior, tanto na busca por soluções mais sofisticadas, como na redução dos custos de equipamentos aos chamados adquirentes, para que seja possível expandir ainda mais o alcance dos pagamentos eletrônicos.

Nesse cenário, tecnologias chamadas de LPWAN (Low Power Wide Area Coverage) devem ganhar mais relevância. E uma delas deve ser a grande responsável pela massificação da Internet das Coisas: a chamada NB-IoT (Narrow Band IoT). Ela é uma das tecnologias aprovadas pelo 3GPP (associação que reúne órgãos de telecomunicações em todo o mundo e que define os padrões das tecnologias para redes móveis, como o 5G) e que já começa a ser adotada por empresas e operadoras em várias partes do mundo.

Essa tecnologia certamente poderá substituir a antiga tecnologia 2G, e levar às maquininhas tanto uma conexão mais estável como um tempo de bateria superior. Para se ter uma ideia, a duração da bateria poderá chegar a um mês.

Mas, para que essas evoluções atendam de forma adequada a consumidores e varejistas, é fundamental que os adquirentes e provedores de tecnologia trabalhem em conjunto, desenvolvendo soluções customizadas e ajustadas às necessidades locais, maximizando os investimentos e oferecendo maior produtividade e custos menores de implementação das novas tecnologias. Ganham os fabricantes, ganham os lojistas, ganham os consumidores finais.
 

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