16/06/2017 - Cartões movimentam R$ 285 bi no 1º tri
VoltarAs transações com cartões de crédito e débito realizadas no país e no exterior somaram R$ 285 bilhões no primeiro trimestre do ano, crescimento de 6% ante igual período de 2016, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).
Considerando só as transações no Brasil, o crescimento foi de 5,2%, somando R$ 283 bilhões. O cartão de débito cresceu mais que o de crédito em todas as regiões do país. O maior crescimento do cartão de crédito foi na região Sudeste, com alta de 4,9%.
O número total de transações chegou a 3,1 bilhões no mesmo período, avançando 7% no comparativo anual. O valor transacionado com cartões de crédito e débito cresceu 6%, enquanto o volume movimentado com cheques caiu 11,3% de R$ 213,5 bilhões no primeiro trimestre de 2016 para R$ 189,4 bilhões nos três primeiros meses de 2017.
A Abecs apontou, com base em dados do Banco Central (BC), que a carteira de cartões de crédito segue em constante crescimento e atingiu R$ 180 bilhões no fim de março, consolidando-se como a terceira maior modalidade do país, atrás apenas do imobiliário e do pessoal.
Os cartões de crédito movimentaram R$ 173 bilhões, com alta de 4,8% no comparativo anual – o que configura o maior crescimento nessa base de comparação desde o terceiro trimestre de 2015, quando a variação foi de 5,6%.
Os gastos na modalidade crédito de brasileiros em viagens ao exterior cresceram de forma expressiva, movimentando R$ 6,37 bilhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 17,2% ante o mesmo período de 2016.
Já os gastos de estrangeiros no Brasil com cartão de crédito tiveram queda de 18%, para R$ 4,4 bilhões. Medido em dólares, no entanto, houve alta de 2% no volume.
Já os cartões de débito, movimentaram R$ 112 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 7,6%. Para a Abecs, isso se deve à expansão do débito no interior do país nos últimos anos. Segundo a associação, 58,1% de todo o volume de compras com débito no Brasil se deu em cidades fora dos grandes centros, contra uma participação de 41,9% das capitais.