Museu do Cartão de Crédito

12/09/2014 - Ele cresceu... e ganhou companhia

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Tecnologia |  N° Edição:  2338 |  12.Set.14 | Isto É

Com o novo produto, a Apple também quer que as pessoas deixem em casa os cartões de débito e crédito e esqueçam as senhas na hora de fazer pagamentos. Ao contrário de seus antecessores, o iPhone 6 conta com o sistema conhecido como NFC, que permite ao smartphone se comunicar com outros dispositivos próximos por ondas de rádio. Por meio dele, a empresa vai implantar o chamado Apple Pay, uma plataforma de pagamentos automática. Basta ao dono do telefone passar o smartphone por um leitor habilitado em qualquer loja e confirmar a operação via impressão digital no próprio celular. Os dados são criptografados e nem mesmo o comerciante tem acesso a eles.

Esse tipo de recurso não é exatamente novo. Aparelhos com Android têm NFC há anos, mas nenhum deles conseguiu popularizar os sistemas de pagamento via celular. A impressionante quantidade de parcerias fechadas pela Apple pode ser responsável por dar o empurrão que faltava: vai das principais operadoras de cartões a empresas como Disney, Sephora e Starbucks. Nos Estados Unidos, 220 mil estabelecimentos trabalham com essas transações sem fio.

É nesse tipo de força, aliada ao peso da marca ­Apple e aos novos recursos do iPhone, que a empresa aposta para encantar novamente. “Consistência e diferenciação são fatores que tornam uma marca forte, e a inovação foi o que fortaleceu esses critérios em toda a história da Apple”, diz Laura Garcia Miloski, diretora de estratégia da consultoria Interbrand no Brasil. O jogo vai ficar interessante novamente.

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