01/11/2024 - Metade dos brasileiros já realizou pagamentos utilizando celular como maquininha de cartão, mostra pesquisa
VoltarPor: Valor Econômico
Exatamente a metade dos brasileiros (50%) já realizou pagamentos utilizando o celular do vendedor como maquininha de cartão, o chamado “tap to pay”. A informação é de uma pesquisa da plataforma PiniOn, encomendada pela Zoop, empresa do grupo iFood que atua com finanças embutidas.
Essa é a segunda edição da pesquisa. Na primeira, realizada em maio, o porcentual de usuários que já tinha usado o tap to pay era de 46%. Agora, questionados sobre os atributos desse método, a principal vantagem é rapidez e simplicidade.
Questionados se sentem-se seguros em utilizar o “tap to pay”, 45% concordaram totalmente com essa afirmação, 17% concordaram e 22% concordaram parcialmente.
A pesquisa também mostra que a maioria dos brasileiros já utiliza pagamentos de forma digital com cartão, sendo o cartão virtual (53%) o principal método. Na sequência, aparecem carteira digital (21%) e smartwatch (7%). Entre os utilizadores de pagamentos digitais, Apple Pay é o provedor com maior penetração (44%), seguido do Google Pay (37%), Android Pay (15%) e Samsung Pay (14%).
Uma fatia de 38% dos brasileiros afirmaram que estariam dispostos a utilizar um meio de pagamento que funcione por reconhecimento de voz ou facial (biometria). Nesse público, 51% acham muito seguro, 29% pouco seguro e 20% não sabem avaliar.
O crescimento do mercado de inteligência artificial no Brasil também já se reflete nos meios de pagamento. Um total de 55% dos participantes acredita que a IA pode melhorar a experiência de pagamento e 49% se sentem confortáveis em contar com o suporte da IA nos processos de pagamento.
Outro destaque é que 32% dos entrevistados estariam dispostos a adotar uma moeda digital que fosse emitida pelo Banco Central (o real digital, Drex, já está sendo desenvolvido). Já 37% dizem não conhecer esse instrumento, 13% afirmam que não adotariam e 19% não têm certeza.
A pesquisa da PiniOn ouviu 1 mil pessoas, com índice de confiança de 95% e margem de erro de 3,10%.