07/12/2021 - Positivo avança em máquinas de pagamentos simples com a Nexgo
VoltarPor Daniela Braun | Valor Econômico
Disposta a expandir sua presença no mercado de máquinas de pagamentos, a Positivo Tecnologia fez uma parceria com a fabricante chinesa Nexgo, especializada na produção de terminais de pontos de vendas.
O objetivo da Positivo é ampliar a gama de produtos com modelos mais simples, de entrada, além das maquininhas inteligentes, que funcionam como smartphones. Nesse caso, as maquininhas têm sistema operacional Android e acesso a aplicativos, o que possibilita ter múltiplas funções, como controle de entregas e integração ao sistema de gestão da empresa.
“Com um portfólio mais amplo, ganhamos relevância com os clientes”, diz Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de negócios de consumo da Positivo.
Entre os potenciais clientes de maquininhas de pagamentos da Positivo estão PagSeguro, Banco Inter, GetNet, Safra, Magalu, MercadoPago e Rede. “Estamos falando com todos eles, com máquinas em homologação”, afirma.
Em outubro, a credenciadora de cartões Stone fechou um contrato com a Positivo para receber máquinas inteligentes no primeiro contrato da Positivo após o fim de um acordo de cinco anos de exclusividade com a Cielo, ainda cliente.
Com o reforço dos modelos mais acessíveis, a Positivo passa a atuar em um segmento que representou 70% das vendas de maquininhas no país - considerando os modelos menores, que necessitam de conexão por smartphones, e intermediários, que possuem conexão própria a redes 4G e Wi-Fi. Já os modelos inteligentes geraram 7% das vendas no ano passado.
Em 2020, foram vendidas 10,4 milhões de máquinas de pagamentos no país - 0,97% acima do volume de 2019 - estima a Positivo com base em dados de importação da Receita Federal. Neste ano, a previsão é em torno de 9 milhões de unidades vendidas, refletindo a falta de componentes.
Fabricadas em Manaus (AM), as primeiras máquinas Nexgo, da Positivo, devem ser entregues no segundo trimestre de 2022. O prazo de validação com as adquirentes leva, em média, de cinco a seis meses.