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30/08/2021 - Queremos ser a rede das redes, diz Nuno Alves, da Visa

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Por Fernanda Bompan | Valor Econômico

Com novos modelos de pagamentos surgindo no mundo todo, a bandeira de cartões Visa se posiciona como um viabilizador de transações. “Queremos ser a rede das redes”, afirma Nuno Lopes Alves, novo diretor da empresa no Brasil, em entrevista ao Valor.

O executivo assumiu o cargo há quase três meses em substituição a Fernando Teles, que durante cinco anos foi a cara da Visa no país.

Alves afirma que a estratégia da empresa de focar em inovações que geram maior valor agregado será mantida. De acordo com o executivo, o posicionamento da Visa Brasil como uma rede “que trabalha para todos” e permite um empoderamento de consumidores e varejistas começará a ficar visível nas próximas comunicações da companhia.

“Tenho como missão expandir nossa atuação para onde não tem aceitação [financeira]”, afirma. “Estamos nos posicionando para ser a rede de redes. Atuar além da nossa própria. Queremos permitir o movimento do dinheiro por todos e em qualquer lugar.”

Segundo o executivo, a Visa conta, para isso, com os mais de US$ 9 bilhões que já investiu em tecnologia. A expansão de parcerias tanto com grandes instituições financeiras quanto com fintechs menores é um objetivo.

A estratégia é continuar investindo em soluções para grandes emissores, como Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco, mas ao mesmo tempo desenvolver produtos para competidores “emergentes”, como XP e Mercado Pago, diz o executivo.

A Visa tem parceria com 15,5 mil instituições financeiras no mundo. A bandeira é aceita em 70 milhões de estabelecimentos e tem mais de 3,5 bilhões cartões emitidos. A companhia não abre dados específicos sobre o Brasil. Alves diz apenas que o país é um mercado “relevante” para a operação global.

Questionado sobre a concorrência do Pix, o executivo afirma que está “feliz” com a popularização do meio de transações instantâneas. Para ele, o Pix atrai mais usuários para os pagamentos digitais, gerando assim, uma disputa pela preferência dos consumidores. A concorrência estimula o desenvolvimento de soluções de maior valor agregado, avalia.

Alves também enxerga o open banking, cuja implantação está em curso no Brasil, como uma oportunidade para obter mais informações sobre os clientes e sobre o sistema financeiro.

Antes de assumir o comando da Visa no país, o executivo era o responsável pelos assuntos de gestão e negócios nos países e territórios da região Andina da empresa.

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