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23/11/2020 - Cielo aposta em venda maior no e-commerce e investe em TI

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Por Valor Econômico | Fernanda Bompan
 
 
A Cielo espera que as transações no e-commerce realizadas na Black Friday superem o movimento visto em 2019, que já foi a data com melhor resultado para o segmento. O presidente da companhia, Paulo Caffarelli, afirmou ao Valor que o volume capturado via e-commerce cresceu 120% em 12 meses, até outubro - excluindo-se o segmento de turismo e transporte, bastante afetado pela pandemia do coronavírus. Mas, mesmo ao incluir estes setores, houve avanço, de 18%.
 
Com isso, a participação do e-commerce nas transações totais da adquirente passou de 15% para 18% em um ano. “Eu aposto que com a Black Friday haja incremento nesta participação e que possa superar os 20% em comparação com as demais transações [da Cielo]”, disse o executivo, acrescentando que esse movimento deve ocorrer com um efeito marginal do Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos desenvolvido pelo Banco Central.
 
“Mais consumidores já se habituaram a usar o e-commerce. Até mesmo as agências de turismo e empresas áreas podem mostrar recuperação. Recentemente, estava no aeroporto de Brasília e nunca vi tão lotado. Havia um represamento que agora deve ajudar nas vendas [em geral]”, avalia Caffarelli.
 
Além disso, com os recursos do auxílio emergencial ainda circulando, consumidores de baixa renda em busca de descontos devem ser atraídos pelas promoções e usar o pagamento por QR Code para aproveitar a Black Friday.
 
Em meio a esse cenário, a Cielo aumentou em 40% os investimentos em tecnologia em 2020, em comparação com 2019. Os R$ 40 milhões investidos serviram para melhorias da infraestrutura e aumento do processamento das transações. Por meio de simulações, a empresa promoveu uma espécie de “bombardeio de transações” para verificar o máximo possível sem que ocorram sobressaltos nas operações. Os testes mostraram a Cielo preparada para atingir mais de 11 vezes o volume de transações de pico histórico e quase cinco vezes o volume de todo o mercado brasileiro no pico.
 
A companhia está, assim, apta a viabilizar mais de 14 mil transações por segundo, enquanto o histórico indica demanda máxima de 1,2 mil. Além disso, o tempo de resposta nas operações por e-commerce caiu de 1.465 milissegundos para 931 milissegundos. A Cielo conta com dois data centers e serviço de nuvem para reforçar a segurança nas transações: um localizado em São Paulo e outro, no Rio de Janeiro.
 
Outra novidade é que a Cielo terá um canal para se comunicar diretamente com os times de alguns clientes e fornecerá um painel de acompanhamento das vendas, em que se terá acesso a um retrato em tempo real dos negócios, incluindo informações sobre as localidades das transações, as bandeiras e emissores de cartões utilizados.
 

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